Sua Carreira é Problema Seu

Nos tempos modernos de alta competitividade não se pode delegar para a empresa ou para a vida, a tarefa de cuidar do plano de carreira das pessoas. Antigamente, a empresa era responsável pelo crescimento profissional dos seus funcionários, bastava conseguir entrar em uma grande empresa, de preferência estatal ou bancária que o futuro estava garantido.

Hoje, as empresas têm que se mover rapidamente e estar sempre em mudanças. E, precisam de profissionais rápidos e inovadores. Portanto, mexa-se rápido. Senão, ficará fora do jogo.

E essa velocidade vai deixando muitos feridos pelo caminho. A empresa passa a não ter tempo e condições de motivar e estimular o seu grupo. A relação tem que ser mais madura. Aceite que vai trabalhar muito, ter que ter resultado positivo e seu chefe não vai ter muito tempo para ficar batendo nas suas costas. É porque ele já deve estar preocupado com o mês que vem e sendo cobrado por detalhes do mês anterior. Portanto, é necessário que você tenha maturidade para ser o capitão do seu destino. Do seu desenvolvimento. Você tem que ser capaz de se automotivar.

As empresas não estão mais dispostas a investir em motivação de funcionários. Hoje, é necessário que eles já estejam motivados. Deverão ser capazes de suportar a pressão da nossa vida corporativa.

Ou melhor, querer motivar a equipe, elas querem. Mas o ritmo está tão alucinante na concorrência do mercado, que buscam profissionais preparados e motivados.

É verdade, que existem empresas que estimulam seus funcionários a tomarem a iniciativa na construção de suas carreiras. Lá, as vagas não são preenchidas pela pessoa escolhida isoladamente pelo chefe. Os funcionários que estiverem interessados e se encaixarem no perfil necessário se oferecem para disputar a vaga.

A chance de sobreviver a este novo mundo de mudanças constantes é assumir o desenvolvimento de seu próprio plano de carreira.

Desenvolvimento de Carreira, Cursos e Treinamentos
Desenvolvimento de Carreira, Cursos e Treinamentos

As empresas e chefes dizem que as pessoas são o maior patrimônio de uma empresa. É verdade. Mas vou fazer um comentário sincero. Isso acontece se você for bom e se for produtivo. Ninguém manterá um perdedor (a) no time. Por mais que uma empresa pense em seus funcionários, ela não poderá abrir mão de ações importantes que comprometam os seus resultados para proteger algumas pessoas. Vamos ser realistas, você abriria mão?

Analiso uma empresa como um organismo vivo que tem vários micro-organismos grudados nela. Ele permitirá que eles permaneçam se forem úteis. Se forem nocivos serão eliminados. O objetivo deve ser inverter este papel. Tornar-se um profissional necessário para a empresa, buscando tornar-se cada vez melhor e mais preparado. Desta maneira você não será eliminado. E aproveitar toda a estrutura que a empresa lhe oferece para se desenvolver. Se aparecer alguma nova empresa com uma condição realmente interessante, elimine a anterior da mesma maneira que ela faria com você.

Faça esta transição de uma maneira madura e respeitosa, da mesma maneira que gostaria que ela fizesse com você. Deixe sempre uma porta aberta, pois não sabemos o futuro.

Não proponho uma busca incessante de novas recolocações e empresas. Todos devem ser tratados com respeito, Pessoas e empresas. Mas acredito que o emprego acabou. Em compensação, acredito na empregabilidade. Que quer dizer estar apto e preparado para ser produtivo, quando envolvido em alguma atividade.

A margem de lucratividade das empresas está baixando cada vez mais. Desta forma, as empresas não têm mais condições de manter em suas equipes quem não for muito produtivo.  Se o líder da equipe não tomar esta decisão, será mandado embora pelo diretor. Se o diretor não tomar esta decisão, será mandado embora pelo dono da empresa ou pelo presidente. Se este não tomas a decisão, a empresa será mandada embora pelo mercado. Pela agressividade e maior produtividade dos concorrentes. Ou pela decisão do cliente em ir comprar em outro lugar.

Aquela visão de que todo empresário é ganancioso, por que paga pouco e exige muito, não é mais verdade. Muitos têm recursos limitados.

Embora, é claro, que não existe unanimidade. Nem todos são iguais. Existem empresas que conseguem oferecer o mundo para seus colaboradores. Existem também empresas que são administradas por pilantras, malfeitores e injustos. Mas argumento, baseado na situação do mercado, onde os empregos estão acabando.

Quando falo de emprego acabando, cito aquele emprego, onde as pessoas eram contratadas e esperavam trabalhar até se aposentar, ou pelo menos ficarem muitos anos lá. Isso já era.

Entendeu como funciona? Você não trabalha para a empresa! Você trabalha nela para se desenvolver. Usa a estrutura que ela fornece para aprender e crescer, oferecendo em troca o seu trabalho, da forma mais produtiva e leal possível.

Com este novo posicionamento, o profissional estará muito mais consciente do seu papel. Não é de servo. Não se pode estar dependentes do que pensa e age uma empresa. Deve-se é estabelecer uma posição de parceria. Se a empresa é útil para você, estará lá. Se não for, saia de lá. E o inverso também acontecerá, se o profissional não for uma ferramenta necessária, bye, bye!

Hoje, a busca é para ter uma grande empregabilidade (vamos esquecer a palavra emprego). O profissional deve desenvolver competências e habilidades como se fosse verdadeiramente um “recurso humano” que deve valorizar-se dia-a-dia. Isto é, o que deve fazer para aumentar a empregabilidade, galgando novas posições, mais satisfatórias e mais rentáveis.

Quer avaliar como anda a sua empregabilidade? Quantos convites recebeu para trocar de empresa? E para desenvolver um trabalho paralelamente?

Vamos analisar o extrato do seu investimento. Não é assim que se faz com o recurso financeiro (dinheiro)? Será que investiu corretamente na carreira nos últimos tempos? Vamos fazer uma análise deste extrato. Há um ano, quanto ganhava de salário? E qual era o valor que o mercado normalmente pagava para alguém como você? E hoje, quanto ganha e qual deveria ser o salário justo? Se estiver recebendo menos que o mercado, vai ficar esperando seu chefe e a empresa resolverem ser justos ou irá buscar o reconhecimento se desenvolvendo?

E o principal, que é o objetivo deste artigo, visto que não adianta chorar sobre leite derramado. Se continuar neste ritmo, quanto vai estar valendo daqui a um ou dois anos?

Está fazendo por merecer, um aumento de rentabilidade ou vai estar valendo o mesmo, se der sorte e não piorar.

Terá que torcer para a economia crescer, para que as pessoas possam comprar mais?

Atualmente, as mudanças que estão acontecendo no mercado de trabalho movem-se para o trabalho independente. No fundo, você não trabalha para uma empresa, mas para você mesmo..

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2 Comentários


  1. Excelente post!
    De fato, o funcionário precisa estar atento a sua carreira, porque as pessoas com quem convive no mercado não o farão, mesmo que se trate de uma empresa onde se valoriza os funcionários e lhes dá todo o crédito que merecem… Em algum momento, isso pode acabar. Infelizmente, as pessoas são descartáveis e, se o indivíduo não estiver ciente de tudo o que é capaz de fazer, o mercado o engolirá… Parabéns pelo post!

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